Sinopse
A barata é uma metáfora do que fica oculto, mas que, sem transcender, resulta determinante para o desenvolvimento do seu entorno. A barata passa a definir os mecanismos que operam no sistema, para se nutrir com o produto resultante. A barata, como a energia, não se cria nem se destrói só se transforma para se perpetuar.
Este relato fala de pessoas que moram no
entorno da barata, que padecem de um sistema de regulamentações
disciplinares elaboradas para que as engrenagens funcionem.
Inspirado pelas grandes distopias da
literatura, este relato caminha entre o BigBrother e a mais
insignificante infra-penalidade.
AlberteMomán Noval nasceu em Ferrol, na Galiza, em 1976. É autor de
múltiplas obras de poesia e narrativa. Inicia a sua carreira literária
com a publicação do livro, O Lobo da Xente, vencedor do Premio Narrativas Quentes (Positivas, 2003). A partir desse momento, começa um
caminho de experimentação no que entende ser microrromance. Com uma
forma de contar muito dinâmica, deixa-se conduzir por histórias sem
retórica que dificultam a leitura, cria relatos breves onde a fantasia é
o nexo comum. São outras obras dele, O Alento da Musa (Difusora de Letras Artes e Ideas, 2007), Vattene! (Q de Vián Cadernos, 2012),
Ocidente (Círculo Rojo, 2017).